sábado, 21 de junho de 2008

O Verão

Chegou o Verão. A altura do ano escolhida, entre outros, pelos nossos amigos alados, os pássaros, para o desenvolvimento da sua descendência. Há um cheiro a alegria e jovialidade no ar. O calor aperta. Os dias são grandes e bonitos e a vida é um tanto ou quanto mais alegre. Para trás parecem ficar os dramas do Inverno e da Primavera. Chegam as férias.

A Semana passada a selecção nacional perdeu. Acabou a onda de patriotismo sazonal habitual neste tipo de coisas e o pais voltou á sua normalidade. Para alguma surpresa minha ninguém cortou nenhuma estrada e as coisas andam numa calma aparente. Os preços dos combustiveis continuam altos, embora tenham parado de subir, e a classe dirigente europeia mostra-se preocupada com o assunto. O que pode significar que não vão continuar a aumentar da mesma forma. Lá se vão as imagens de pilhagens e outras coisas tais na velha Europa...

Cá, tudo na mesma... Nada digno de menção excepto talvez que a Europa continua a andar ás voltas com o "Não" Irlandês. Devo admitir que a ideia de um novo referendo era excelente... Sim, e se disserem "não", outra vez, faz-se outro, e outro... até os desgraçados votarem "Sim"!!!! ou então...

Pelo mundo também nada de novo... O Mugabe continua a lembrar-nos de que as democracias vêm em vários sabores, um deles o Africano. O Irão continua orgulhoso do seu programa nuclear e o Obama e McCain fazem as delicias dos jornalistas e analistas politicos - Não sei se já estão no Betandwin por esta altura.

Chega o Verão, Chegam as férias, a praia, a imperial e o tremoço. Chegam os festivais de musica. Que se lixem os problemas. Se fôr preciso pede-se um empréstimo para ir de férias. Se não, que se lixe. Vamos todos os dias para a Costa da Caparica e desde que não fiquemos sem combustivel no engarrafamento da 25 de Abril está tudo bem. Viva a Imperial, Viva o tremoço, Viva o Verão. :)

Um comentário:

Ana disse...

É a chamada "silly season". Curiosamente, passamos o ano inteiro em "silly seasons", o que me leva a pensar se não seremos mesmo um povo "silly"...